antes de ler esqueça as letras



sábado, 13 de novembro de 2010

CALENDÁRIOS


Os calendários me servem como vidas.

Germinam futuros,
me salga saudades.
E adormecem o presente
nunca bem vivido.

Estou viciado em contar, dias!

O calendário é um velho senhor
de memórias vivas.
De presente constante.

Nunca serei eterno como os dias.
Mais a dias, espero que o tempo esqueça,
da minha morte!

Um comentário:

  1. Ei Nielson, eu ando querendo o mesmo, que "o tempo esqueça da minha morte".
    Otimo texto, um abraço grande como o tempo que foi e o que ainda vem.
    Selma.

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em memória