Eu sempre consigo me deixar para trás, quando corro.
Junto o chão. Devoro as ondulações do terreno.
E alcanço lugares que nasceram pelos pés.
Usando-me das imperfeições dos caminhos, aperfeiçou minha vida.
E consigo sim, ser mais rápido que o mundo.
Eu distribuo bem, meus pés nas pistas.
E só assim, atinjo com facilidade a solidão dos caminhos.
Ao correr descubro que os lugares nunca acabam.
Que o fim de uma estrada
pode ser o início, pra quem vem de lá.
Show, Nielson!
ResponderExcluirAdorei...
Abraço.
Sinto a mesma pulsacao na corrida do dia, sempre querendo mais.Saber das possibilidades dos infinitos caminhos eh muito confortador. Adorei !
ResponderExcluirZélia e Wendy obrigado pela identificação.
ResponderExcluirMil carinhos
Até mesmo para física que lida com tantas leis exatas, as coisas são relativas...
ResponderExcluirNo meio do caminho a gnt sempre percebe, mas seria o meio, sempre meio? Ou isso tbm seria relativo? ...
Perfeito ... como pode ser tao perfeito ??????????
ResponderExcluirMeu mágico preferido, rs !!!
Abraços de quem só sabe te admirar !!!!
Com doçura usa as palavras, seus poemas são encantadores, me sinto ouvindo canções de ninar, elas entrar no meu ouvido como música!
ResponderExcluirEsse eu não consegui deixar de fazer um comentário em particular: Sabe aquela sensação de ano novo? Cada dia eu encerro e inicio um ciclo, assim como descrito no seu poema, cada imperfeição do meu caminho só me faz mais audaz, cada fim é só um começo!
Beijos no coração!